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Ações da Azul despencam mais de 20% na bolsa paulista em meio a preocupações com dívidas e estratégias da companhia.






Ações da Azul despencam na bolsa

Ações da Azul Desabam Mais de 20% na Bolsa de Valores

No final da manhã desta quinta-feira (29), as ações da Azul despencaram mais de 20% na bolsa paulista, atingindo mínimas históricas e gerando preocupações entre investidores. A queda acentuada ocorreu devido a incertezas sobre as estratégias que a companhia aérea pode adotar para lidar com suas dívidas.

Por volta de 11h45, os papéis da Azul registravam uma queda de 21,38%, sendo negociados a R$ 5,7. Esse desempenho negativo destacava-se significativamente em relação ao restante do mercado, com o Ibovespa apresentando uma queda de 0,74% no mesmo período.

Segundo informações da Bloomberg News, a Azul está avaliando diversas opções para enfrentar suas obrigações financeiras iminentes, desde uma possível oferta de ações até a consideração de um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

Em meio a essas especulações, a companhia busca evitar o pedido de recuperação judicial e está trabalhando em conjunto com o Citi para explorar alternativas como uma oferta de ações ou emissão de novas dívidas por meio de sua unidade de carga. Além disso, a possibilidade de uma fusão com a Gol está sendo analisada, uma vez que a última enfrenta um processo de recuperação judicial nos EUA.

A situação financeira delicada da Azul é agravada pelo cenário desafiador enfrentado pelo setor aéreo devido à pandemia. Enquanto a Gol já entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA, outras empresas latino-americanas também passaram por esse processo nos últimos anos.

O trimestre mais recente da Azul registrou perdas significativas, totalizando R$ 3,87 bilhões, elevando sua dívida líquida e aumentando sua alavancagem para 4,5 vezes. Fatores como a desvalorização do real e eventos climáticos adversos têm impactado negativamente as finanças da empresa.

Diante desse cenário desafiador, a Azul continua a buscar soluções para sua situação financeira, enquanto a pressão dos investidores reflete diretamente na queda acentuada de suas ações na bolsa.

Fontes: Bloomberg e Reuters


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