TABATA AMARAL E DATENA PLANEJAM DIVULGAÇÃO DE VÍDEOS ENVOLVENDO PABLO MARÇAL
No cenário político de São Paulo, os vídeos em que a deputada federal Tabata Amaral, do PSB, associa o ex-coach Pablo Marçal, do PRTB, ao crime organizado têm ganhado destaque. Essas produções têm inspirado o jornalista José Luiz Datena, do PSDB, que declarou a intenção de divulgar conteúdos semelhantes em suas redes sociais.
Em uma entrevista concedida nesta terça-feira (27), Tabata revelou ter conversado por telefone com Datena, que a parabenizou pelos vídeos publicados. Apesar disso, os organizadores da campanha do apresentador não estão totalmente favoráveis a esse modelo de abordagem. Datena ressaltou a grande repercussão de um dos vídeos em que associou Marçal ao crime organizado, alcançando mais de 3,6 milhões de visualizações.
O jornalista está incomodado com a legislação eleitoral, que o retirou da televisão no final de junho devido à proibição de candidatos apresentarem programas de TV ou rádio quatro meses antes das eleições. Datena considera injusto o fato de Marçal poder utilizar as redes sociais livremente enquanto ele está limitado. Ele ressaltou a importância dos comunicadores nesse processo eleitoral.
Os vídeos de Tabata sobre Marçal tiveram grande repercussão, acumulando 6,1 milhões de reproduções apenas no Instagram, e a candidata se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
A Justiça Eleitoral determinou a suspensão dos perfis de Marçal nas redes sociais até o final das eleições, após uma ação movida pelo PSB. No entanto, o candidato criou novos perfis para continuar sua campanha.
Tabata elogiou a decisão de Datena em ingressar nesse tipo de conteúdo contra Marçal e o incentivou a participar de debates. Ela ressaltou a importância de desmascarar o candidato e expor suas possíveis ligações com o crime organizado.
Datena se comprometeu a comparecer ao debate marcado para o próximo domingo, promovido pela TV Gazeta e o Canal My News, e expressou sua preocupação com a postura de Marçal durante os debates, destacando a falta de propostas concretas apresentadas pelo candidato.
O jornalista enfatizou que o candidato representa um risco para a democracia e criticou as atuais regras eleitorais, considerando-as desatualizadas.
