
Não vou dizer que há interesse eleitoral, mas, sim, uma conveniência política.
Thiago Mesquita, secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo
Segundo ele, a prefeitura, sob gestão dos Republicanos, apresentou ao Idema, no dia 5 de junho, dois conjuntos de peças técnicas, em parceria com a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). “Investimos R$ 5 milhões para contratar o que tinha de melhor no mercado.”
Nós fizemos reuniões lá, apresentamos as peças. Dizer que é algo complexo e que pode demorar meses é uma desculpa esfarrapada. O Idema deveria dar a prioridade que o projeto merece.
Thiago Mesquita
O secretário diz que existe uma urgência para a autorização, já que o prazo para finalizar as obras —levando em conta as características da região— seria até o fim de outubro, mesmo mês de primeiro e segundo turnos. Ou seja, caso não comece até o fim deste mês, a obra teria de ser adiada para 2025.
Mesquita cita que a empresa vencedora da licitação é a mesma que fez o alargamento da praia em Balneário do Camboriú (SC) e em outras seis pelo país. “Ela tem toda expertise”, ressalta.

Conveniência política ou interesse eleitoral em projeto ambiental?
O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, levanta questionamentos sobre a demora na aprovação de um projeto de grande escala pela prefeitura. Segundo Mesquita, a parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte resultou em investimentos significativos para trazer o melhor em termos técnicos para a obra.
Para Mesquita, a demora do órgão ambiental em dar prioridade ao projeto é vista como uma desculpa, já que o prazo de conclusão das obras é apertado, coincidindo com o período eleitoral. O secretário destaca a importância da agilidade na autorização, uma vez que qualquer atraso pode resultar na postergação da obra para o próximo ano.
Além disso, Mesquita ressalta a expertise da empresa contratada para realizar o projeto, citando experiências anteriores bem-sucedidas em outras regiões do país. A licitação foi vencida por uma empresa renomada no ramo, o que confere segurança e qualidade ao empreendimento.
Diante da complexidade do projeto e da necessidade de agilidade, a pressão sobre o órgão responsável pela aprovação se intensifica, levando a questionamentos sobre possíveis interesses políticos por trás da lentidão no processo. Resta aguardar o desenrolar dos eventos e torcer para que a decisão final seja baseada unicamente em critérios técnicos e ambientais, sem interferência de interesses partidários.