Tragédia em São Paulo: Guarda Civil Metropolitana atira em jovem e causa sua morte
No último domingo, uma situação trágica chocou os moradores de São Paulo. Camilly, uma jovem de apenas 19 anos, foi atingida por um disparo nas costas efetuado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), o que fez com que ela caísse de sua moto. Mesmo sendo socorrida e levada ao hospital, infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
A versão apresentada pelo guarda responsável pelo tiro, Marcelo Teles dos Santos, gerou polêmica. Em seu depoimento à delegacia, ele alegou que, durante uma patrulha com outros três guardas, ouviram barulhos e avistaram um clarão que pareciam ser de tiros. Teles dos Santos afirmou que pensou estar sendo alvo de um ataque e atirou em direção aos supostos motoqueiros.
No entanto, o namorado da vítima, Vinícius Caetano, negou a versão do guarda. Segundo ele, o casal não estava acompanhado de outros motociclistas, e as imagens das câmeras de segurança confirmam sua versão de que eles estavam sozinhos. Além disso, Caetano denunciou que os guardas não prestaram socorro após a jovem cair da moto, ignorando seus pedidos de ajuda.
Após intensa repercussão do caso, Marcelo Teles foi afastado de suas funções na GCM. A prefeitura de São Paulo confirmou o afastamento durante as investigações, que estão sendo conduzidas também pela Corregedoria-geral da Guarda Civil Metropolitana. O guarda foi preso, porém foi solto após o pagamento de fiança. Ele deverá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O UOL está tentando localizar a defesa de Marcelo Teles dos Santos para pedir seu posicionamento sobre o ocorrido. O espaço está aberto para manifestações referentes ao caso. Essa tragédia levanta debates sobre a conduta das forças de segurança e a importância da justiça e transparência nas investigações em casos como esse.
