A candidata a vice-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), está chamando a atenção por sua postura reservada durante a campanha eleitoral. Até o momento, Marta optou por não dar entrevistas e nem participar de debates promovidos por veículos de comunicação.
Em contraste com outros candidatos a vice, como o coronel Mello Araújo (PL), que tem estado mais aberto a falar com a imprensa, Marta recusou convites da Folha para uma entrevista no primeiro turno e para participar de debate com Mello Araújo no segundo turno.
Além disso, ela também declinou convites para participar de séries de entrevistas com vices propostas por veículos como CNN Brasil, R7, Rádio Bandeirantes e TV Gazeta, o que acabou resultando em entrevistas apenas com representantes de outras chapas.
Outra candidata a vice que também vem evitando a imprensa é Antônia de Jesus (PRTB), vice de Pablo Marçal (PRTB), que até o momento falou apenas com podcasts de direita durante a campanha.
Questionada sobre a ausência de entrevistas e debates, a assessoria de Marta Suplicy não entrou em detalhes, mas ressaltou que a candidata participou ativamente da corrida eleitoral. Segundo a assessoria, Marta esteve presente em debates e teve um papel importante como articuladora política, participando de reuniões internas e gravando programas eleitorais.
A assessoria também destacou que Marta e Guilherme Boulos definiram que ele seria o porta-voz da chapa, falando pelas propostas aprovadas por ela. A ausência da candidata a vice em entrevistas e debates levanta questionamentos sobre seu posicionamento e estratégia durante a campanha.
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