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CIDH denuncia repressão pós-eleitoral na Venezuela com prisões arbitrárias e perseguição política em sessão na OEA




Comissão Interamericana de Direitos Humanos denuncia repressão na Venezuela

Durante sessão na Organização dos Estados Americanos (OEA) realizada nesta quarta-feira (28), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) fez uma denúncia grave contra a Venezuela, apontando para “a repressão violenta, as prisões arbitrárias e a perseguição política” que têm ocorrido no país após as eleições. Esta denúncia foi feita em um contexto em que países como Brasil, Colômbia e México se mantiveram em silêncio.

Os três países têm atuado como mediadores da crise política na Venezuela, que se intensificou com a polêmica reeleição de Nicolás Maduro. A presidente da CIDH, Roberta Clarke, destacou que a repressão atual guarda semelhanças com os padrões observados nos protestos de 2014 e 2017, incluindo uso arbitrário da força, prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, perseguição judicial, assédio a opositores, censura à liberdade de expressão e restrições a manifestações pacíficas. Além disso, também foram apontados obstáculos enfrentados pelos defensores dos direitos humanos.


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