
A China anuncia expansão da Nova Rota da Seda, com o Brasil como alvo do programa de investimentos
No último congresso realizado em Chengdu, o governo chinês anunciou planos ambiciosos para dobrar seus investimentos na Nova Rota da Seda, incluindo o Brasil como um dos alvos do programa. Lançado originalmente como “Um Cinturão, Uma Rota” em 2013, o programa tem como objetivo investir em infraestrutura de transporte, comunicação e energia ao redor do mundo para promover o intercâmbio com os países participantes.
A vice-ministra do departamento internacional do comitê central do Partido Comunista Chinês, Sun Haiyan, respondeu às críticas sobre a efetividade do plano, destacando que a China continuará desenvolvendo determinadamente a Rota da Seda. Ela também mencionou a saída simbólica da Itália do grupo de parceiros, mas reforçou o compromisso chinês com o projeto.
Longo prazo
Com um capital paciente visando retornos a longo prazo, o Fundo da Rota da Seda, com US$ 40 bilhões em investimentos realizados, busca diversificar as rotas de exportação da China e aumentar seu capital político global. Além disso, o projeto tem impacto no desenvolvimento de regiões chinesas menos desenvolvidas, bem como em investimentos em diversos setores ao redor do mundo.
O presidente Lula expressou interesse em aproximar o Brasil do programa, destacando a importância da parceria com a China. A Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, promoveu um seminário sobre o assunto, ressaltando que Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos países na América do Sul que ainda não fazem parte da Nova Rota da Seda.
Com um olhar para o futuro, a China reafirma seu compromisso com a expansão e consolidação da Rota da Seda, buscando promover o desenvolvimento econômico e a cooperação global através desse ambicioso projeto.
Diego Felix