No último dia, São Paulo registrou um número alarmante de queimadas, superando a quantidade de focos de incêndio na Amazônia. A situação chamou a atenção devido à gravidade do problema ambiental.
Fogo em canavial cria nuvem de fumaça às margens da Rodovia Anhanguera, próximo à cidade de Orlândia Imagem: GUILHERME VEIGA/ESTADÃO CONTEÚDO
Focos de incêndio em áreas agropecuárias
De acordo com o IPAM, nos últimos três dias, 81,3% dos 2,6 mil focos de calor em São Paulo estavam concentrados em áreas de uso agropecuário, como plantações de cana-de-açúcar e pastagens. Isso representou um aumento significativo nos índices de queimadas em comparação a períodos anteriores.
Uma análise detalhada dos dados revelou que a maioria dos focos de incêndio ocorreram em áreas de cultivo de cana-de-açúcar, representando 44,5% do total. Além disso, foram identificados focos em “mosaico de usos”, vegetação nativa, pastagens e outras áreas agrícolas.
Distribuição dos focos de incêndio:
44,5% (1,2 mil focos) em áreas de cultivo de cana-de-açúcar
20% (524 focos) em áreas agrícolas mistas
16,8% (440 focos) em vegetação nativa
9,4% (247 focos) em pastagens
7,4% (195 focos) em outras lavouras