Presidente Mexicano rejeita críticas sobre reforma judicial

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, enfrentou críticas dos Estados Unidos e Canadá, seus parceiros no acordo de livre comércio T-MEC, devido a uma polêmica reforma judicial implementada por seu governo. Em resposta, López Obrador rejeitou veementemente as acusações durante sua entrevista coletiva matinal.

López Obrador afirmou que o tratado não significa que o México deva abrir mão de sua soberania, mas sim promover uma relação econômica saudável com os países signatários. Segundo o presidente, o país não se tornará uma colônia ou apêndice de outras nações, reafirmando sua posição sobre a independência do México.

No embate diplomático, o México enviou uma nota oficial a Washington acusando o embaixador americano no país, Ken Salazar, de fazer declarações consideradas intervencionistas sobre a reforma do Poder Judiciário mexicano. A proposta controversa prevê a eleição popular de juízes e magistrados, gerando controvérsia entre os países do acordo comercial.

Diante da tensão diplomática, o presidente mexicano reafirmou sua postura de defesa dos interesses nacionais e da autonomia do país perante seus parceiros comerciais. A controvérsia em torno da reforma judicial promovida por seu governo promete continuar gerando debates e conflitos de opiniões nas relações internacionais.