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Prefeito de Borkum planeja rever plano de extração de gás local devido a impactos ambientais na ilha paradisíaca.




Projeto de exploração de gás na Alemanha gera polêmica

O prefeito de Borkum, Jürgen Akkermann, anunciou que pretende revisar o plano de extração de gás na ilha. Ele expressou preocupação com os impactos que essa atividade pode causar no local, conhecido por sua beleza natural e atrativo turístico. Borkum está situada no meio do Mar de Wadden, uma área classificada como Patrimônio Mundial da Unesco.

A Secretaria de Economia da Baixa Saxônia defende que a Alemanha e a Holanda devem depender do gás como fonte de energia nos próximos 20 anos. Argumenta-se que a extração local seria mais sustentável do que importar de países distantes, mesmo considerando os possíveis danos ao clima a longo prazo.

Embora a empresa holandesa tenha o apoio do governo de direita da Holanda, a decisão final na Alemanha está nas mãos do ministro de Economia e Energia, Robert Habeck, do Partido Verde.

Caso o projeto seja aprovado, Alemanha e Holanda terão que assinar um acordo de cooperação. No entanto, Habeck está adiando a decisão, alegando que o empreendimento não é essencial para o fornecimento de energia do país. Ele também espera possíveis desdobramentos legais de associações de proteção ambiental que planejam contestar o projeto nos tribunais.

O especialista em clima da ONG Greenpeace, Martin Kaiser, criticou a possível exploração do campo de gás. Ele argumenta que a Alemanha não precisa de mais gás, que a perfuração não está alinhada com as metas climáticas internacionais e que os protestos populares contra o projeto demonstram a rejeição da população.


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