
Restrições às Mulheres no Afeganistão
No último acontecimento no Afeganistão, a UNAMA, agência da ONU no país, fez duras críticas a uma nova lei imposta pelo governo talibã. Esta lei proíbe as mulheres de falarem em público, restringindo sua liberdade ao âmbito doméstico.
Denominada “Lei sobre a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício”, a nova legislação foi amplamente criticada pela ONU, que a classificou como um “apartheid de gênero”. Composta por 35 artigos, a lei impõe restrições severas à vida cotidiana das mulheres afegãs.
Principais Pontos da Lei
Restrições à liberdade feminina: Entre as determinações da nova lei, as mulheres são obrigadas a cobrir seus corpos integralmente em todos os momentos, têm proibido o uso de suas vozes fora de casa e são impedidas de olhar para homens com os quais não possuem laço sanguíneo ou matrimonial. O artigo 19 da legislação veta a música, considerada imoral pelos talibãs.
Essas novas restrições representam um retrocesso significativo para os direitos das mulheres no Afeganistão, que durante muitos anos lutaram por mais liberdade e igualdade de gênero. A comunidade internacional tem se manifestado contra essas medidas, apelando para que o governo talibã respeite os direitos humanos e promova a inclusão e a igualdade de gênero no país.