Fumaça de incêndios causa alerta de saúde em diversas regiões do Brasil: Ministério orienta evitar exposição ao ar livre
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Agnes Soares, destacou que crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes, estão mais vulneráveis à contaminação pela fumaça. Além disso, aqueles com alergias e problemas respiratórios, como asma e bronquite crônica, devem redobrar os cuidados.
Os sinais de alerta de exposição à fumaça incluem irritação nos olhos, na garganta e dificuldade respiratória, podendo evoluir para complicações mais sérias, como bronquite. Agnes recomendou o uso de máscaras para filtrar as partículas do ar e proteger as vias respiratórias.
Os problemas de saúde associados à exposição à fumaça são predominantemente respiratórios, mas indivíduos com condições cardíacas e hipertensão também correm risco de infarto e AVC durante e após os incêndios. A persistência do nevoeiro por vários dias agrava o quadro de saúde da população.
Em relação à manutenção das aulas em áreas afetadas pela fumaça, Agnes informou que não há uma legislação específica, cabendo aos municípios avaliar o risco e tomar decisões apropriadas. Crianças e idosos devem evitar atividades ao ar livre e manter-se hidratados, além de terem medicamentos controlados disponíveis.
A preocupação da secretária se estende aos serviços de saúde, que estão registrando um aumento no atendimento de pacientes com problemas respiratórios. Ela reforçou a importância de cuidar especialmente das crianças, evitando a exposição à fumaça e garantindo a hidratação adequada.
Neste momento, a prioridade é a saúde da população, e medidas como uso de máscaras, restrição de atividades ao ar livre e atenção aos sintomas são essenciais para enfrentar o desafio imposto pela fumaça dos incêndios no país.
