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Presidente do PRTB é acusado de vender candidaturas, fazer ameaças e fraudar filiações em escândalo político no Tribunal Superior Eleitoral.




Presidente do PRTB é acusado de vender candidaturas e fraudar filiações

Presidente do PRTB é acusado de vender candidaturas e fraudar filiações

No centro de uma polêmica no cenário político nacional, o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, está sendo acusado por membros adversários do partido de práticas ilícitas. Entre as acusações estão a venda de candidaturas, ameaças e fraudes em filiações partidárias.

As acusações foram formalmente apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Marcos Andrade, secretário-geral do PRTB, e Rachel de Carvalho, ex-vice-presidente da legenda. Segundo eles, a situação chegou a um ponto crítico, com Rachel afirmando ter renunciado ao cargo após sofrer ameaças de morte. Até o momento, Leonardo Avalanche não se pronunciou sobre as acusações.

O pedido dos membros dissidentes do partido é que a corte eleitoral destitua Avalanche do comando do PRTB. O partido vive atualmente um racha interno, principalmente devido à candidatura de Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, negou um pedido de afastamento liminar, indicando que é necessário um exame mais detalhado da situação.

De acordo com a ação, o presidente do partido estaria vendendo posições de comando e candidaturas dentro do PRTB. Rachel de Carvalho enfatiza que saiu do cargo de vice-presidente após sofrer coações e ameaças de morte, tornando sua renúncia inevitável.

Além disso, há acusações de que Avalanche teria desfiliado 77 pessoas do PRTB e as filiado em outro partido sem o consentimento dos envolvidos. Isso gerou questionamentos sobre a ética e transparência nas práticas partidárias.

A situação se agrava com a revelação de um áudio em que Avalanche exibe supostos vínculos com membros da facção criminosa PCC. O diálogo foi gravado durante uma conversa com Thiago Brunelo em um contexto de intervenção no PRTB pelo TSE.

A defesa de Avalanche nega qualquer ligação com o crime organizado e o próprio político alega não reconhecer sua voz no áudio incriminador.


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