A preocupação com as mudanças climáticas tem se intensificado nos últimos anos, e as consequências catastróficas que podem resultar desse fenômeno são cada vez mais evidentes. Reduzir o desmatamento, as queimadas, a emissão de poluentes e adaptar cidades e áreas rurais para lidar com esse novo normal tornou-se uma urgência global.
O objetivo de manter o aumento da temperatura global em 1,5 graus Celsius até 2100 tornou-se uma meta praticamente impossível de ser alcançada, dada a inércia e a incompetência dos governos e da sociedade. As previsões apontam para um aumento de pelo menos 3, 4 ou até 5 graus Celsius, o que terá impactos devastadores em todo o mundo.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um aumento de 2 graus Celsius na temperatura global resultará em um aumento significativo do nível do mar, colocando em risco diversas cidades costeiras ao redor do mundo.
Os eventos climáticos extremos que têm ocorrido com mais frequência, como os recentes desastres em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em outras regiões do Brasil e do mundo, têm despertado a atenção da população para a gravidade da situação. É diante dessas crises que as pessoas são mobilizadas para exigir mudanças e ações concretas por parte dos governos.
A realização da COP-30, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, em Belém no próximo ano, representa uma oportunidade crucial para buscar soluções e fechar o abismo entre as promessas vazias de redução de emissões e a realidade da destruição ambiental. É preciso agir rapidamente para evitar que a tragédia que já começou se torne ainda mais devastadora.
O mundo está diante de um desafio sem precedentes, e a necessidade de ações concretas e urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas se tornou uma questão de sobrevivência para a humanidade. O tempo para ações efetivas é agora, antes que seja tarde demais.
