O grupo extremista Hezbollah, movimento libanês envolvido em uma intensificação de ataques mútuos contra Israel desde sábado (24), surgiu há mais de 40 anos, quando palestinos instalaram base no Líbano em meio a uma guerra civil.
O que aconteceu
Grupo extremista controla parte do território libanês. Consolidado como partido político legítimo com participação em eleições parlamentares e que elegeu deputados, o Hezbollah, conhecido como “Partido de Alá” em tradução livre, providencia até serviços sociais em algumas regiões do Líbano onde atua.
Apoio iraniano. Após firmar aliança com o Irã, o Hezbollah passou a servir de modelo, fornecendo treinamento para outros grupos apoiados pelo país no Oriente Médio. O chamado “Eixo da Resistência”, formado por grupos que atacam Israel com apoio do Irã, também conta com a participação do Hamas e outros movimentos armados xiitas no Iraque e Síria.
No cenário conturbado do Oriente Médio, o Hezbollah surge como um dos principais players, desempenhando um papel de destaque na região. Fundado há mais de quatro décadas, o grupo extremista tem sido alvo de intensos confrontos com Israel, como os recentes ataques mútuos que resultaram em escalada de violência.
O Hezbollah não se limita apenas a ações militares, mas também é reconhecido como um partido político legítimo no Líbano, participando ativamente do cenário eleitoral do país e elegendo representantes para o parlamento. Além disso, o grupo oferece serviços sociais em algumas áreas onde atua, consolidando sua presença e legitimidade.
A aliança com o Irã tem sido um ponto-chave na consolidação do Hezbollah como força no Oriente Médio. Recebendo apoio e treinamento do país persa, o grupo libanês tem se tornado uma referência para outros movimentos apoiados pelo Irã na região. O chamado “Eixo da Resistência”, que inclui também Hamas, grupos xiitas no Iraque e na Síria, tem como principal objetivo atacar Israel e resistir às influências estrangeiras na região.
Com a recente intensificação dos confrontos e ataques entre Hezbollah e Israel, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse cenário volátil. A região do Oriente Médio permanece em constante tensão, com o Hezbollah atuando como um dos principais protagonistas nesse delicado equilíbrio de poder.
