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Chuva em Ribeirão Preto ameniza queimadas, mas cidade enfrenta caos com falta de água e problemas de saúde




Chuva em Ribeirão Preto atenua incêndios na região

Chuva em Ribeirão Preto atenua incêndios na região

A cidade de Ribeirão Preto, localizada no interior de São Paulo, está enfrentando uma série de incêndios desde a última sexta-feira (23), que têm causado preocupação entre os moradores. No entanto, a chegada da chuva neste domingo (25) trouxe um alívio momentâneo à situação.

De acordo com informações da prefeitura, durante a madrugada não foram identificados novos focos de incêndio, e as equipes da Guarda Civil Metropolitana estão em alerta, monitorando as áreas afetadas e realizando patrulhamento preventivo em locais de mata que ainda não foram atingidos pelas chamas.

O Aeroporto de Ribeirão, Doutor Leite Lopes, precisou suspender voos devido à baixa visibilidade causada pela fumaça que se espalhou pela região. A situação normalizou-se por volta das 10h, permitindo a retomada das operações aéreas.

A cidade registrou 14 focos de incêndio ativos, incluindo áreas urbanas, o que tem gerado temor na população. Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estão mobilizados para tentar controlar as chamas, principalmente em terrenos urbanos e áreas de mata. Equipes estão concentradas em locais como a avenida dos Bandeirantes e os bairros Jardim Nova Aliança e Ribeirão Verde.

Neste sábado (24), a Força Aérea Brasileira enviou aviões para auxiliar no combate aos incêndios na região, reforçando o trabalho das equipes no solo.

A moradora de Bonfim Paulista, Margarete Guimarães, relatou que o cenário escureceu abruptamente, levando-a a adotar medidas de proteção em sua residência. Ela destacou a gravidade da situação e a sensação de que a situação nunca para de piorar.

Além dos incêndios, a cidade enfrenta impactos em serviços básicos. Os reservatórios de água estão com níveis críticos, e equipes da Saerp estão monitorando a situação e disponibilizando caminhões-pipa com prioridade para locais como hospitais, escolas e creches.

A rede de saúde também está sobrecarregada, com aumento da procura por atendimento devido a problemas respiratórios decorrentes da fumaça gerada pelos incêndios.


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