Crise em Israel: Voos suspensos e reunião de emergência

Os voos a partir do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, foram suspensos, e o gabinete do primeiro-ministro Netanyahu teria uma reunião de emergência na manhã deste domingo. Antes mesmo do encontro, o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, declarou uma situação de emergência em Israel pelas próximas 48 horas.

Menos de uma hora depois do ataque de Israel, o Hezbollah anunciou que começou a disparar 150 mísseis contra Israel em resposta ao assassinato de seu comandante, Fuad Shukr, em Beirute, no final de julho.

“Essas operações militares levarão algum tempo para serem concluídas. Depois disso, será divulgada uma declaração detalhada sobre seu processo e alvo”, disse o Hezbollah em um comunicado.

“Neste momento, a Resistência Islâmica no Líbano está na mais alta prontidão e enfrentará qualquer agressão sionista, especialmente se ela atingir civis com uma punição severa”, acrescentou.

O governo de Israel admitiu que os ataques são uma realidade. “Ao lado das casas de civis libaneses no sul do Líbano, podemos ver que o Hezbollah está se preparando para lançar um amplo ataque contra Israel, colocando em risco os civis libaneses”, indicou.

“Alertamos os civis localizados nas áreas onde o Hezbollah está operando para que saiam imediatamente do caminho do perigo para sua própria segurança. A agressão contínua do Hezbollah corre o risco de arrastar o povo do Líbano, o povo de Israel e toda a região para uma escalada mais ampla”, apontou o governo de Netanyahu.