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A evolução do café coado: da folha de papel de Melitta ao coador V60 e além, o ritual do café se reinventa



A evolução do café coado: do filtro de papel ao método V60

No ano de 1908, a alemã Melitta Bentz revolucionou a forma de preparar café ao criar o primeiro filtro de papel do mundo. Com apenas 35 anos de idade, ela utilizou uma folha de papel para coar a bebida, dando início a uma mudança que perdura até os dias atuais.

A tradição do café coado se consolidou nos lares brasileiros ao longo dos anos, seja com o famoso filtro da Melitta ou com o tradicional coador de pano. No entanto, com a popularização das cafeterias, uma nova tendência surgiu: o café expresso tornou-se o preferido dos consumidores nos estabelecimentos especializados.

Mas, recentemente, o café coado ganhou destaque novamente, especialmente devido à descoberta de torras mais claras e sabores ácidos, que conquistaram o paladar dos consumidores em busca de uma bebida mais suave. Nesse cenário, o coador V60 da marca japonesa Hario se tornou o queridinho das cafeterias modernas.

No entanto, os amantes do café não se contentaram com a popularidade do V60 e buscaram métodos de filtragem ainda mais diferenciados. Surgiram assim diversos tipos de coadores com variações mínimas, mas que prometem proporcionar um contato perfeito entre pó e água para um café excepcional.

Apesar da variedade de métodos disponíveis, a qualidade dos ingredientes continua sendo fundamental para um bom café coado. Com água filtrada e café de qualidade, independentemente do método de preparo escolhido, o resultado será garantidamente satisfatório.

Assim, a diversidade de opções de coadores oferece aos apaixonados por café a oportunidade de experimentar diferentes sabores e aromas, embora possa também contribuir para uma certa “gourmetização” excessiva da bebida. No entanto, o que importa realmente é apreciar a riqueza de nuances que um bom café coado pode proporcionar, independentemente do método utilizado.


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