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Em uma análise institucional, o renomado professor João Cezar de Castro ressalta que o Brasil não pode permitir que políticos ajam em desrespeito às regras eleitorais do país.
No ambiente digital, muitas ações são valorizadas como mérito e conquista pessoal, porém, no âmbito político, essas mesmas ações podem ser consideradas criminosas. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo já possui mecanismos legais para impugnar a candidatura de Pablo Marçal, mas por que impugnar? Seria por questões pessoais ou ideológicas? Não, a impugnação ocorre porque Marçal está utilizando sua candidatura de forma desonesta, desrespeitando as regras estabelecidas.
Ao infringir de maneira evidente as normas eleitorais, Marçal ganha visibilidade, gera cortes de vídeo que se tornam virais alcançando centenas de milhões de visualizações, o que, por sua vez, resulta em ganhos monetários consideráveis, aumentando sua riqueza de forma exponencial. É um ciclo vicioso. Será que não aprendemos com os erros do passado, como os de Jair Messias Bolsonaro?
João Cezar de Castro, professor da UERJ
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