Mobilização nacional permanente pelo Feminicídio Zero une diversos setores do país em luta contra a violência de gênero.[embed]https://www.youtube.com/watch?v=7vR4oFt9EpM[/embed]
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A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ressaltou a importância do engajamento de toda a sociedade nessa mobilização. Ela afirmou que atitudes simples, como denunciar agressões e não aceitar comportamentos agressivos, podem contribuir para evitar o feminicídio. Além disso, destacou a necessidade de diálogo com os homens, considerando o futebol um ambiente crucial para essa discussão, conforme evidenciado por uma pesquisa realizada pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon.
Durante o evento, entidades como Flamengo, Corinthians, Vasco, Botafogo e Bahia firmaram parceria com o Ministério das Mulheres, ao passo que órgãos do poder executivo federal também assinaram a carta-compromisso pelo feminicídio zero. A secretária executiva do Ministério da Igualdade Racial, Roberta Eugênio, ressaltou que a incidência de feminicídio é maior entre as mulheres negras, representando 63,6% dos casos em 2023.
A senadora Leila Barros prestou homenagem às vítimas de feminicídio e enfatizou a importância do mês de agosto como um período de conscientização sobre a violência contra a mulher, coincidindo com o aniversário da Lei Maria da Penha. Os dados alarmantes revelados pela 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam para a urgência de medidas efetivas para combater a violência de gênero no país.
Nesse sentido, a mobilização nacional pelo Feminicídio Zero destaca-se como uma iniciativa fundamental para promover a conscientização e o enfrentamento desse grave problema social no Brasil. A união de diversos setores da sociedade e o engajamento de todos os atores são essenciais para mudar a realidade atual e alcançar o objetivo de reduzir e, finalmente, eliminar o feminicídio em nosso país.