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Violência policial em protesto do Sindicato dos Bancários de SP gera repercussão na Alesp e prisão de membro sindical






Protesto termina em violência em São Paulo

Protesto termina em violência em São Paulo

No último fim de semana, um protesto organizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo terminou em violência, com o parlamentar Marcolino sendo atingido. Os manifestantes realizavam um ato no “Dia Nacional de Luta”, reivindicando o fim das terceirizações no setor bancário.

A bancada da Federação PT/PCdoB/PV, na Assembleia Legislativa de São Paulo, repudiou veementemente o episódio. Em nota, afirmaram: “Infelizmente, não é o primeiro episódio de violência praticado contra parlamentares, no uso de suas prerrogativas, atacados de forma violenta por agentes de segurança que deveriam proteger todo e qualquer cidadão. A livre manifestação é um direito conquistado na democracia.”

Ação da PM no protesto

O Santander acionou a Polícia Militar para intervir no protesto, alegando desordem. No entanto, os manifestantes afirmam que a ação da PM foi violenta. “A Polícia chegou agredindo fisicamente as pessoas com cassetetes e gás de pimenta. Cenas fortes de desrespeito e violência”, relatou a secretária-geral do Sindicato, Lucimara Malaquias.

Vídeos divulgados mostram pessoas sendo empurradas e atingidas com armas de choque pelos agentes da PM. Alguns manifestantes ficaram feridos e precisaram de atendimento médico, sendo levados ao ambulatório. Uma mulher chegou a ser atendida em uma cadeira de rodas pelos bombeiros.

Durante a ação, um membro do Sindicato foi detido e encaminhado ao 11º Distrito Policial. Horas depois, ele foi liberado, segundo a associação. A Secretaria de Segurança Pública informou que o homem foi preso após agredir militares, que alegaram terem sido recebidos com hostilidade.


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