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Romário, o Infiel: Traição do senador ao PL causa indignação entre bolsonaristas e gera crise no partido.







Artigo Jornalístico

Após a polêmica declaração de apoio à reeleição do prefeito Eduardo Paes e do ex-prefeito Rodrigo Neves, o senador Romário desencadeou um cenário de sofrência no PL. A fidelidade bolsonarista dentro do partido está abalada, visto que o senador escolheu apoiar candidatos de outras legendas em detrimento dos correligionários.

O PL encontra-se em estado de irritação justificado. Romário assegurou sua reeleição para o Senado pela sigla, contudo, seu comportamento político tem gerado insatisfação. Durante a campanha, o senador não mencionava o ex-presidente Jair Bolsonaro em seu horário eleitoral, o que já causava estranheza entre os aliados.

A reação ao apoio de Romário tem variado dentro do partido. Enquanto alguns exigem punição, o senador Flávio Bolsonaro adotou uma postura mais conciliadora, fato que não agradou totalmente a base bolsonarista. O PL se vê diante de um dilema, pois, mesmo sendo uma figura midiática popular, Romário não consegue transferir votos significativos.

A atitude de Romário na política é comparada à lógica de negociação presente no futebol, onde busca benefícios pessoais através do apoio a determinados candidatos em troca de vantagens na gestão pública. A falta de fidelidade política tem sido mal recebida pelo grupo de Bolsonaro, evidenciando a fragilidade das alianças políticas.

Em meio à turbulência política, Romário parece preferir se manter indiferente às críticas. Sua postura desperta uma espécie de “sofrência sertaneja” no PL, onde o senador parece responder às acusações com letras de músicas famosas, demonstrando desapego às consequências de suas escolhas.

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