Arrecadação da União atinge recorde de R$ 231,04 bilhões em julho, impulsionada por receitas excepcionais e resultados econômicos positivos.
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Além disso, o acumulado de janeiro a julho também registrou o melhor desempenho arrecadatório, atingindo o valor de R$ 1,53 trilhão, com um acréscimo de 9,15% pelo IPCA.
Entre os fatores que impulsionaram esses resultados estão as variáveis macroeconômicas, como o comportamento da atividade produtiva. Destaca-se também a tributação dos fundos exclusivos, a atualização de bens e direitos no exterior, e o retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis.
Por outro lado, o estado do Rio Grande do Sul enfrentou uma situação de calamidade devido a enchentes nos meses de abril e maio, resultando na prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios. Isso levou à perda de arrecadação no acumulado do ano, afetando 478 dos 497 municípios gaúchos.
A Receita Federal destacou que, sem considerar os pagamentos atípicos, o crescimento real da arrecadação no período acumulado seria de 6,77% e de 8,28% para o mês de julho.
Outros destaques da arrecadação incluem o crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, assim como a arrecadação da Receita Previdenciária, que totalizou R$ 53,559 bilhões em julho.
Os indicadores macroeconômicos também apresentaram resultados positivos, com o crescimento da venda de bens e serviços, produção industrial e massa salarial, contribuindo para o desempenho da arrecadação no período.