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Secretaria de Agricultura de SP reverte suspensão de consumo de moluscos bivalves em áreas monitoradas do litoral após análises de materiais.

Após minuciosa análise dos resultados dos materiais coletados nos dias 13 e 14 de agosto, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), decidiu reverter a suspensão do consumo e comércio de moluscos bivalves, tais como mariscos, ostras e mexilhões, provenientes de fazendas marinhas nas áreas monitoradas em São Sebastião, Ilhabela e Cananéia.

Entretanto, a retirada dos moluscos ainda permanece suspensa em áreas específicas como Toque Toque, em São Sebastião, em Ubatuba, Cocanha em Caraguatatuba e Mandira em Cananéia, pois não houve coleta de materiais nessas regiões para análise.

A suspensão inicial do consumo e venda desses moluscos foi motivada pelos relatórios que indicaram a presença de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas em níveis acima do permitido, com base em amostras de água coletadas pela Cetesb e pela CDA entre 28 de julho e 5 de agosto.

Diante desse cenário, o governo estadual implementou, em 2021, um Plano de Contingência para a Gestão de Riscos associados a Florações de Microalgas Tóxicas em Águas do Litoral Paulista. O plano foi ativado e resultou na proibição temporária do comércio de moluscos bivalves, como medida cautelar, em todo o estado de São Paulo, após a descoberta das microalgas tóxicas.

A gerente do Plano Estadual de Monitoramento dos Moluscos Bivalves (PEMMOBI), a médica-veterinária Ieda Blanco, ressaltou a importância da colaboração dos produtores para garantir que apenas moluscos não contaminados cheguem ao consumidor.

As coletas para monitoramento das áreas de cultivo no litoral paulista continuarão a ser realizadas, mesmo que não tenham sido feitas em todas as regiões monitoradas devido às condições climáticas e dificuldades de acesso. A prioridade é assegurar a segurança alimentar da população e a qualidade dos produtos comercializados.

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