Secretaria de Agricultura de SP reverte suspensão de consumo de moluscos bivalves em áreas monitoradas do litoral após análises de materiais.

Entretanto, a retirada dos moluscos ainda permanece suspensa em áreas específicas como Toque Toque, em São Sebastião, em Ubatuba, Cocanha em Caraguatatuba e Mandira em Cananéia, pois não houve coleta de materiais nessas regiões para análise.
A suspensão inicial do consumo e venda desses moluscos foi motivada pelos relatórios que indicaram a presença de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas em níveis acima do permitido, com base em amostras de água coletadas pela Cetesb e pela CDA entre 28 de julho e 5 de agosto.
Diante desse cenário, o governo estadual implementou, em 2021, um Plano de Contingência para a Gestão de Riscos associados a Florações de Microalgas Tóxicas em Águas do Litoral Paulista. O plano foi ativado e resultou na proibição temporária do comércio de moluscos bivalves, como medida cautelar, em todo o estado de São Paulo, após a descoberta das microalgas tóxicas.
A gerente do Plano Estadual de Monitoramento dos Moluscos Bivalves (PEMMOBI), a médica-veterinária Ieda Blanco, ressaltou a importância da colaboração dos produtores para garantir que apenas moluscos não contaminados cheguem ao consumidor.
As coletas para monitoramento das áreas de cultivo no litoral paulista continuarão a ser realizadas, mesmo que não tenham sido feitas em todas as regiões monitoradas devido às condições climáticas e dificuldades de acesso. A prioridade é assegurar a segurança alimentar da população e a qualidade dos produtos comercializados.