Onda de incêndios atinge sete unidades de conservação em Minas Gerais, com foco de mais de 6 mil hectares na Serra do Cipó

Após intensos esforços, brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais conseguiram controlar o incêndio na noite de terça-feira (20). Atualmente, os trabalhos estão focados no monitoramento, extinção de focos e vigilância, uma vez que ainda existem áreas com alto risco de reignição. A operação conta com 51 brigadistas apoiados por dois aviões air-tractor e um helicóptero disponibilizados pela força-tarefa Previncêndio.
Os primeiros focos de incêndio foram detectados próximo ao km 120 da Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, atingindo unidades de conservação geridas pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira. Por precaução, todas as portarias do Parque Nacional da Serra do Cipó foram fechadas e a visitação está suspensa.
As condições climáticas adversas, como temperaturas elevadas e baixa umidade, têm favorecido a propagação das chamas. A suspeita é de que o incêndio tenha sido causado por ação humana, e a Polícia Civil está investigando o caso. Além disso, nas operaçõe em andamento na Serra da Moeda e no Parque Estadual Serra do Brigadeiro, a dificuldade do combate é agravada pelos fortes ventos, altas temperaturas e topografia acidentada da região.
A atuação conjunta de diversas equipes, incluindo bombeiros, brigadistas e aeronaves, tem sido fundamental para conter as chamas e proteger o patrimônio ambiental de Minas Gerais. A população deve estar atenta às orientações das autoridades locais e colaborar para evitar novos incidentes que coloquem em risco a biodiversidade e as áreas de conservação do estado.