Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão para investigar corrupção no Instituto de Previdência de Campos dos Goytacazes.
De acordo com as informações divulgadas pela PF, as investigações apontam que as fraudes eram realizadas por meio de uma empresa de consultoria. Segundo a polícia, essa empresa atuava realizando lobby entre os fundos de investimento e os responsáveis pela Previcampos. O desvio de dinheiro ocorria através da compra de títulos de baixa qualidade, conhecidos como “títulos podres”, nos quais os emissores frequentemente deixam de pagar os investidores.
Um dos alvos da operação foi a ex-governadora fluminense Rosinha Garotinho. Na época dos fatos investigados, ela ocupava o cargo de prefeita de Campos. Em um vídeo publicado nas redes sociais de seu marido, Anthony Garotinho, Rosinha afirmou que a única acusação que pesa contra ela é ter indicado gestores e membros do comitê da Previcampos que “aparentemente” não tinham conhecimento para exercer suas funções.
Ela ainda contestou a acusação, afirmando que se trata de um absurdo e de mais uma perseguição contra sua família. Rosinha declarou também que o fundo de previdência não passava pelo prefeito e que ela não era ordenadora de despesas.
A Justiça autorizou o cumprimento de 18 mandados durante a operação, e as investigações continuam em andamento para apurar possíveis envolvidos e responsáveis pelas atividades ilícitas. A PF não divulgou informações adicionais sobre os desdobramentos da ação, mas ressaltou a importância de combater práticas de corrupção que possam impactar negativamente instituições e organizações públicas.
