Sexta edição do Conasamba em Florianópolis encerra com sucesso e debate sobre o futuro das escolas de samba no país.
O objetivo central do congresso, de acordo com os organizadores, foi promover um debate profundo sobre o futuro das escolas de samba, buscando equilibrar inovações tecnológicas e estéticas com a preservação das raízes e ancestralidade que fazem do carnaval uma das maiores expressões culturais do país.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estimou que o carnaval movimentou aproximadamente R$ 9 bilhões e gerou mais de 66 mil postos de trabalho temporários em todo o Brasil, especialmente nos setores de turismo e hospedagem.
O secretário-geral da Fenasamba, Moacyr de Oliveira Filho, ressaltou que o Congresso em Florianópolis representa uma oportunidade para discutir o modelo de escola de samba desejado. Ele enfatizou que as escolas são uma parte vital das comunidades ao longo de todo o ano, oferecendo não apenas lazer, mas também oportunidades de trabalho e formação profissional.
Durante o evento, os participantes se reuniram com o secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares, que elogiou a representatividade do encontro. Tavares destacou a importância de fortalecer o carnaval e discutir políticas estruturadas para apoiar o setor.
Além disso, mais de 40 conferencistas renomados participaram do Conasamba, como o carnavalesco e comentarista Milton Cunha, os jornalistas Aydano Motta e Fabio Fabato, e os mestres do samba Sombra e Macaco Branco, entre outros.
Ao final do congresso, os participantes receberam certificados emitidos pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em reconhecimento à participação nas oficinas de capacitação e na programação do evento. O encontro foi um marco para a discussão e valorização do samba e do carnaval no cenário nacional.
