De acordo com Costa, é necessário estabelecer um parâmetro único para essas ocorrências policiais. Ele ressaltou a importância de um marco legal oficial do governo federal que seja seguido por todos, alegando que comparações entre diferentes publicações de ONGs sobre questões de segurança não são válidas. O ministro afirmou que é preciso ter um diagnóstico preciso para poder combater eficazmente a violência.
Além disso, Rui Costa destacou a relevância de um amplo debate nacional sobre o sistema de Justiça, envolvendo as forças de segurança federais e estaduais. O objetivo dessa discussão seria encontrar soluções sólidas e duradouras para a segurança pública.
Embora o ministro não tenha especificado a fonte dos dados, ele relacionou o tráfico e consumo de drogas à violência, argumentando que as drogas são responsáveis, direta ou indiretamente, por 75% das mortes no país. Costa afirmou que jovens inocentes são mortos em disputas pelo controle de pontos de venda de drogas nas cidades, ressaltando a importância de investimentos do governo na educação como forma de minimizar esse problema.
Na última sexta-feira (11), durante o lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Lula fez referência à violência policial que resultou em mortes no litoral paulista, no Rio de Janeiro e na Bahia nas últimas semanas. Lula destacou a importância de as polícias saberem distinguir um bandido de uma pessoa pobre que está nas ruas.
Sobre esse assunto, Rui Costa destacou mais uma meta do governo: conter a entrada de armamento no Brasil. O ministro mencionou que, em um momento recente, houve uma facilitação na entrada de armas no país, o que acabou fortalecendo o arsenal dos criminosos. Ele ressaltou que agora está ocorrendo uma apreensão constante de armas de alto calibre, como fuzis russos e israelenses. Essas armas têm sido utilizadas pelos criminosos e têm resultado em confrontos frequentes com a polícia.
O governo federal está empenhado em promover a segurança pública por meio da criação de um marco legal para as polícias do país e do combate ao tráfico de drogas e entrada de armamento ilegal. A expectativa é que essas medidas contribuam para uma diminuição da violência e um cenário mais seguro para todos os cidadãos brasileiros.
