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Mercado financeiro projeta crescimento do PIB e inflação acima das expectativas para este ano, aponta Boletim Focus do Banco Central.

O mercado financeiro está otimista com as projeções de crescimento da economia e da inflação para este ano. O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 3,01%, superando as projeções da semana passada, que eram de 3%. Já a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi projetada em 4,39%, um aumento em relação aos 4,38% previstos anteriormente.

Essas projeções são feitas pelos economistas entrevistados na pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central. Para os próximos anos, as projeções também são positivas. Em 2025, o mercado financeiro prevê um crescimento do PIB de 1,93%. Já para 2025, a expectativa é de uma expansão de 2% nos dois anos seguintes.

No cenário atual, a economia brasileira registrou um crescimento de 2,9% em 2023, alcançando um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado superou as expectativas, já que em 2022 o crescimento havia sido de 3%.

Em relação à inflação, as projeções indicam que o IPCA para 2025 caiu para 3,96%, enquanto para os anos seguintes as estimativas também são positivas, ficando em torno de 3,6% e 3,5%. Em setembro deste ano, o IPCA registrou um aumento de 0,44%, influenciado principalmente pelo aumento nos gastos com energia elétrica e alimentos.

No que se refere à taxa básica de juros, a Selic, a projeção do mercado é que ela encerre 2024 em 11,75%. Esse instrumento é utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. Recentemente, houve um aumento na taxa de juros em razão das incertezas econômicas.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para novembro, e a expectativa é de mais um aumento na taxa básica de juros. Diante desse cenário, os analistas esperam que a Selic encerre 2024 em 11,75% ao ano. Essas medidas visam controlar a demanda aquecida e garantir a estabilidade econômica do país.

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