ELEIÇÕES NA VENEZUELA: PROTESTOS E ACUSAÇÕES DE CIBERTERRORISMO
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela afirmou que não divulgou os detalhes da apuração das eleições por ter sido alvo de um suposto “ataque ciberterrorista”, uma justificativa contestada pelo Centro Carter e outros observadores. Após o anúncio do resultado oficial, uma onda de protestos tomou conta do país, resultando em 25 mortos e mais de 2.400 detidos.
Em meio à crise política venezuelana, o líder da oposição, González, fez declarações contundentes em um vídeo. Ele destacou que a falta de transição democrática no país tem gerado um sofrimento ainda maior para a população. Enquanto isso, o governo de Maduro acusa Machado e González de promoverem atos de violência e tentativa de golpe de Estado. Uma investigação penal foi aberta contra González por “instigação à rebelião”, e o presidente chegou a pedir a prisão dos dois opositores, sem que houvesse ordens de captura.
González e Machado estão na clandestinidade, com a última aparição pública de González datando de 30 de julho. Machado, por sua vez, se apresentou em uma manifestação em Caracas no último sábado. A situação política na Venezuela segue tumultuada, com acusações de ambos os lados e protestos que demonstram a insatisfação da população com os rumos do país.
