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Novo laudo aponta horário da morte de Juliana e contradiz versão do marido ex-prefeito acusado de feminicídio em MG.





O laudo forense apontou o horário da morte de Juliana entre 4h e 8h da manhã do dia 2 de setembro de 2023. Essa informação contradiz a versão do marido da vítima, o ex-prefeito de Catuji (MG), Fuvio Luziano Serafim, 44 anos, que alegou ter chamado ajuda quando a médica ainda estava viva. Ele agora é acusado de feminicídio pelo Ministério Público.

O socorro só chegou ao hotel às 9h36, mais de uma hora após o horário estimado da morte determinado no laudo. Quando os paramédicos chegaram, constataram que Juliana já havia falecido.

No mês de julho passado, a 1° Vara Criminal da Comarca de Colatina rejeitou a denúncia do MPES e negou a submissão de Fuvio a um julgamento popular. O juiz Marcelo Bressan alegou não ver evidências de feminicídio, mas sim que a médica faleceu devido ao “extremo uso de medicamentos”, prática que era comum no casal.

O Ministério Público contestou a decisão e apresentou um novo laudo à Justiça, indicando a participação de Fuvio na morte de Juliana. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo ainda não se pronunciou sobre a análise do novo laudo, mesmo após questionamento do UOL.

Em comunicado, a defesa de Fuvio afirmou que já foi provado que o ex-prefeito não foi o responsável pela morte de Juliana. O advogado anunciou que irá se manifestar apenas durante o processo.

Entenda o caso

A Polícia Militar foi chamada pela gerência do hotel onde Fuvio e sua esposa, Juliana Pimenta, estavam hospedados. O gerente informou que outros hóspedes reclamaram do barulho vindo do quarto do ex-prefeito durante a madrugada.


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