Conflito entre Israel e Hamas

Ao embarcar em um avião depois de discursar na Convenção Nacional Democrata em Chicago, na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden acrescentou: “Ainda não se sabe. Vamos continuar pressionando”.

O Hamas, por sua vez, afirmou que as declarações de Biden não refletem a verdadeira posição do movimento, que está empenhado em chegar a uma cessação das hostilidades.

“A proposta que nos foi apresentada recentemente vai contra o que as partes acordaram em 2 de julho, e é considerada uma resposta e aquiescência norte-americana às novas condições do terrorista Netanyahu e seus planos criminosos para a Faixa de Gaza”, acrescentou o Hamas, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está em sua nona viagem à região desde o início da guerra e expressou otimismo após se reunir com autoridades israelenses na segunda-feira.

Na terça-feira, Blinken estava no Cairo pressionando por áreas de possível progresso em um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em conversações planejadas para o final desta semana, com grandes áreas de disputa ainda não resolvidas.

Os EUA apresentaram propostas de transição que os países mediadores – Catar, Estados Unidos e Egito – acreditam que fechariam as brechas entre Israel e o Hamas e poriam fim às hostilidades que desestabilizaram toda a região.