O cenário econômico atual apresenta um crescimento acima das expectativas, baixo desemprego, inflação em queda, aumento da massa salarial, do poder de compra das famílias e mais trabalhadores com carteira assinada, além de um saldo comercial recorde. Esta imagem positiva reflete o momento vivido no país. No entanto, a vida é como um filme, composta por passado e futuro, com um princípio, meio e fim.
O crescimento esperado para o ano de 2024 é de 2,0%, porém existem três ameaças que podem impactar a economia: a tragédia socioambiental no Rio Grande do Sul, os juros internos elevados e um cenário internacional adverso. Para retomar um crescimento consistente, o Brasil precisa criar as condições para alcançar uma taxa anual de crescimento em torno de 4%.
Essa meta não é impossível, mas requer reformas profundas. É necessário ter convicção, um sentido estratégico e liderança para recuperar a capacidade de investimento do setor público, construir segurança jurídica para atrair investimentos privados, melhorar a eficiência do sistema educacional e de desenvolvimento científico e tecnológico, além de aprofundar a reforma do Estado e seu modelo de intervenção.
Nas últimas décadas, o Brasil avançou em questões importantes como a consolidação da democracia, o controle da inflação e a criação de uma rede de proteção social. No entanto, o país perdeu o rumo do crescimento acelerado.
Para alcançar metas mais ambiciosas, é fundamental aumentar a taxa de investimento no país. A taxa de investimentos caiu para patamares baixos em 2023 e é essencial recolocá-la em níveis mais elevados, comparáveis a economias emergentes como China e Índia.
Para aumentar a taxa de investimento, são necessárias mudanças no orçamento público e a criação de um ambiente favorável para investimentos privados. Além disso, é crucial controlar a inflação, que prejudica a economia e a população mais vulnerável.
Em resumo, o cenário atual é positivo, mas o futuro depende das escolhas que faremos. O filme ainda não acabou, e o desfecho pode ser tanto positivo quanto negativo, de acordo com as decisões tomadas.
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