
Caso seja condenado, Boulos pode ficar inelegível por oito anos. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), o MP Eleitoral cita participação do psolista em cerimônia, em 16 de dezembro do ano passado, do início das obras do programa Minha Casa Minha Vida na ocupação Copa do Povo, em Itaquera, na Zona Leste.
MPE diz que participação no evento atrelava a Boulos “imagem de melhor candidato” para as próximas eleições. Segundo o promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean, isso aponta para “violação dos limites eleitorais legais das regras de igualdade entre os candidatos”. “Apesar de justificar sua participação no local por ocupar o cargo de deputado federal, não evitou a vinculação de seu nome às eleições municipais futuras”, diz trecho da argumentação do promotor.
Ação do MPE cita também ato no 1º de maio deste ano. No evento, Lula pediu abertamente votos para Boulos. Na época, candidatos adversários ao psolista, como o prefeito Ricardo Nunes (MDB), ingressaram com representações na Justiça Eleitoral contra ambos. Lula e Boulos foram condenados a pagar multa por propaganda eleitoral antecipada.
UOL procurou a campanha de Boulos. Em resposta, a equipe do candidato reforçou a decisão que negou o pedido de suspensão do registro de candidatura.
Pablo Marçal
MPE pediu suspensão do registro de candidatura de Pablo Marçal. Parecer é em resposta a uma ação movida pelo PSB, de Tabata Amaral. O partido denunciou à Justiça que seguidores de Marçal são remunerados por compartilharem trechos de vídeos do empresário, os chamados cortes, em diversos perfis no Instagram e no TikTok.