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Aumento de 137%: Mais de 280 trabalhadores humanitários são mortos em 2023, ONU alerta para cenário ainda mais fatal em 2024




Trabalhadores humanitários enfrentam aumento de mortes em áreas de conflito

Em um comunicado divulgado recentemente, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) revelou que o número de trabalhadores humanitários mortos em áreas de conflito em 2023 aumentou significativamente em relação ao ano anterior. De acordo com o OCHA, foram registrados 280 assassinatos, um aumento de 137% em comparação com 2022 (118 assassinatos).

A maior parte dessas mortes ocorreu em Gaza durante os primeiros três meses da guerra entre Israel e Hamas, onde 163 trabalhadores humanitários perderam a vida devido aos bombardeios aéreos. Além disso, os conflitos no Sudão do Sul e no Sudão também se destacaram como os mais mortais para os profissionais humanitários, totalizando 34 e 25 mortes, respectivamente.

Outros países que figuram entre os mais perigosos para os trabalhadores humanitários incluem Israel, Síria, Etiópia, Ucrânia, Somália, República Democrática do Congo e Mianmar, cada um com um número significativo de mortes relatadas.

Diante desses dados alarmantes, a ONU alertou que 2024 pode ser ainda mais mortal para os profissionais humanitários em áreas de conflito, destacando a urgência de garantir a segurança desses indivíduos.

– Sequestros em queda –

Apesar do aumento nas mortes de trabalhadores humanitários, o número de sequestros relatados está em queda. De acordo com o Aid Worker Security Database, 176 trabalhadores humanitários perderam a vida entre 1º de janeiro e 9 de agosto de 2024, sendo a maioria desses casos registrados nos territórios palestinos ocupados. Esse número já supera a maioria dos anos anteriores, indicando uma tendência preocupante em relação à segurança dos profissionais humanitários.


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