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Sepultamento de Silvio Santos segue tradições judaicas no Cemitério Israelita do Butantã neste domingo





Artigo Jornalístico

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O Brasil se despediu de um dos maiores ícones da televisão no último domingo (18). O sepultamento de Silvio Santos, realizado de acordo com as tradições judaicas, marcou o encerramento de uma era na história do entretenimento nacional. Filho de imigrantes judeus que chegaram ao país no século passado, Silvio nasceu no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro da Lapa, em 1930.

-LEIA MAIS: SBT muda programação para homenagear Silvio Santos neste domingo

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As tradições judaicas, baseadas na Torá, livro sagrado da religião, guiaram todo o processo do sepultamento. Desde o aviso ao Cemitério Israelita do Butantã, onde Silvio foi enterrado, até a cerimônia final, os rituais foram seguidos à risca, cumprindo os preceitos da fé judaica.

O Chevra Kadisha, grupo responsável pelos preparativos do funeral, cuidou para que todos os aspectos legais e religiosos fossem observados com o devido respeito e reverência. Desde a cobertura do corpo até a lavagem e envolvimento em uma mortalha branca, cada etapa foi realizada com a devida cuidadosidade.

O momento do sepultamento, marcado pela ausência de adornos florais e pela simplicidade, ressalta a igualdade perante a morte na visão judaica. Cantos de louvor a Deus e pedidos de paz ecoaram durante a cerimônia, enquanto os familiares mais próximos se despediam de Silvio jogando terra sobre o caixão.

Ao saírem do cemitério, os parentes lavam as mãos como símbolo de renovação da vida, evitando o uso de toalhas para secá-las, mantendo assim o vínculo com o falecido. Essas tradições milenares foram honradas no sepultamento de Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos em decorrência de complicações de saúde.

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