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Sepultamento de Silvio Santos segue tradições judaicas no Cemitério Israelita do Butantã em São Paulo. Aos 93 anos, apresentador é enterrado em cerimônia restrita.

Neste domingo (18), foi realizado o sepultamento do corpo de Silvio Santos, seguindo as tradições judaicas. O apresentador, nascido no Rio de Janeiro em 1930, pertencia a uma família de imigrantes judeus que chegaram ao Brasil no século 20. A cerimônia fúnebre, realizada no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, foi organizada de acordo com as normas estabelecidas na Torá, o livro sagrado da religião judaica.

O processo iniciou com a comunicação do falecimento aos responsáveis do cemitério, seguido pela atuação do Chevra Kadisha, grupo encarregado dos preparativos para o sepultamento. Conforme a tradição judaica, o corpo foi coberto imediatamente após o falecimento, evitando que fosse exposto. Durante o velório, que é restrito a familiares e amigos, o caixão permaneceu fechado, respeitando a privacidade do momento.

Após a lavagem do corpo e a sua preparação com uma mortalha branca, o sepultamento ocorreu no mesmo dia do falecimento, como preceitua a tradição judaica. A cremação foi proibida devido à crença na decomposição natural do corpo. Durante a cerimônia de sepultamento, não houve ornamentação de flores no caixão, pois todos os mortos devem receber o mesmo tratamento.

Os familiares, ao final da cerimônia, jogaram punhados de terra sobre o caixão, enquanto cantavam hinos de louvor a Deus e pedidos de paz. Após deixarem o cemitério, lavaram as mãos em sinal de respeito e manutenção dos laços com o ente querido, sem usar toalha.

Silvio Santos faleceu na madrugada de sábado (17), aos 93 anos, devido a complicações de uma broncopneumonia causada por uma infecção de Influenza (H1N1). Sua morte foi lamentada por familiares, fãs e seguidores por todo o país, deixando um legado inestimável no cenário televisivo brasileiro.

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