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Empresas de turismo investem bilhões em destinos privados de luxo para agradar e controlar a experiência dos viajantes



Empresas de turismo investem em destinos privados

Empresas de cruzeiro, redes de hotéis e outros negócios do ramo estão se jogando nos destinos privados, em uma estratégia que os beneficia duplamente: além de agradar aos turistas com locais mais exclusivos, os dólares que eles gastam vão parar todos em um mesmo bolso.

Com isso, as empresas assumem o controle de toda a experiência de viagem e também da qualidade dela, seja uma excursão, uma parada no meio de um cruzeiro ou uma estadia de algumas noites ou semanas.

A Norwegian Cruise Line tem duas ilhas privadas no Caribe: Great Stirrup Cay, nas Bahamas, e Harvest Caye, em Belize. A primeira foi adquirida ainda em 1977 pela empresa de cruzeiros. Viajantes podem relaxar na praia e praticar esportes aquáticos, além de se hospedar em um resort à beira-mar. A outra ilha, Harvest Caye, foi inaugurada em 2016 em parceria com o governo de Belize.

A Royal Caribbean também tem uma ilha própria nos Bahamas desde a década de 1980: a CocoCay, que recentemente recebeu investimentos de 250 milhões de dólares (R$ 1,37 bilhão). A empresa também tem um resort privado no Haiti e planeja abrir um segundo em Vanuatu, no Oceano Pacífico. Os destinos privados recebem, segundo a Royal Caribbean, cerca de 2 milhões de pessoas por ano.

Só em resorts e ilhas no Caribe, cruzeiros investiram ao menos 1,5 bilhão de dólares (R$ 8,21 bilhões) desde 2019, segundo a agência de notícias Bloomberg. Hoje, essas empresas administram ao menos 15 ilhas e praia em uma área total de 21 quilômetros quadrados nas Bahamas, em Belize, na República Dominicana, no Haiti e no México.

Destinos de luxo exclusivos

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