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Ascensão e queda de Silvio Santos: da oposição vetada à exclusão da disputa, um reflexo das reviravoltas na política brasileira




Análise política: caminhos inesperados nas eleições brasileiras

Análise política: caminhos inesperados nas eleições brasileiras

Lula conquistou o apoio das esquerdas. Collor tornou-se o favorito da elite empresarial, diante do fracasso nas pesquisas dos nomes tradicionais.

Silvio, por ser dono de uma emissora de TV, sofria veto de Roberto Marinho, dono das organizações Globo. Mas tornou-se tão forte que precisou ser retirado à força da disputa.

Coube a Eduardo Cunha, então um obscuro tesoureiro de campanha de Collor no Rio de Janeiro, descobrir a falha jurídica na candidatura de Silvio Santos que o retirou da disputa: o PMB não havia realizado as convenções estaduais exigidas pela legislação eleitoral.

Collor venceu, mas seu impeachment acabou servindo de argumento para o eleitorado recusar vitória de outsiders nas eleições seguintes, até a derrocada de Dilma Rousseff, em 2016.

Seu sucessor, um político tradicional, Michel Temer (MDB), nem sequer conseguiu se candidatar à reeleição.

Foi eleito presidente outro outsider: Jair Bolsonaro (então no PSL). Uma demonstração de que nomes de fora da política, como Silvio Santos, sempre virão por aí em eleições no Brasil.


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