O calendário do futebol brasileiro deixou de privilegiar o futebol para realçar a importância da resistência.
Sobreviver à maratona vale mais que jogar bem.
E Tite, renomado técnico de futebol, manifestou sua insatisfação com a situação atual, denunciando a priorização da resistência em detrimento da qualidade técnica dos jogos.
Anteriormente, quando estava fora do cargo na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Tite já expressava suas preocupações, mas agora, em sua posição atual, surge a questão: por que não agiu para influenciar as mudanças necessárias?
É fundamental questionar a postura de Tite, que agora silencia diante das demandas do calendário desgastante do futebol brasileiro, perdendo assim a credibilidade perante a sociedade esportiva.
A analogia com o filme “A Noite dos Desesperados” traz à tona a luta pela sobrevivência em um contexto competitivo extremo, evidenciando os desafios enfrentados por atletas e equipes no cenário atual do futebol.
No entanto, a passividade diante das condições adversas no mundo esportivo gera questionamentos sobre a conduta dos envolvidos, desde os dirigentes até os próprios atletas.
O episódio do jogo entre Nacional de Montevidéu e São Paulo na Libertadores ilustra a desvalorização do espetáculo futebolístico em prol da resistência defensiva, evidenciando a falta de ousadia e criatividade por parte dos clubes.
A crítica de Tite em relação à covardia e resignação dos jogadores diante das lesões recorrentes destaca a urgência de repensar o atual modelo competitivo, que expõe os atletas a um desgaste físico e mental excessivo.
O cenário descrito evidencia a necessidade de uma revisão profunda do calendário esportivo, considerando o bem-estar dos profissionais envolvidos e a qualidade do espetáculo oferecido aos torcedores.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
