Ministério Público Eleitoral solicita impugnação da candidatura de Rodrigo Amorim

No dia 15 de agosto, o Ministério Público Eleitoral (MPE) fez um pedido formal de impugnação da candidatura de Rodrigo Amorim, do partido União Brasil, à Prefeitura do Rio de Janeiro. A Federação PSOL/Red também apresentou uma solicitação semelhante à Justiça Eleitoral, buscando a cassação da candidatura do deputado estadual.

O motivo alegado pelo MPE é que Amorim estaria impedido de concorrer devido a uma condenação por crime eleitoral. Essa condenação está relacionada a um caso de violência política de gênero contra a vereadora de Niterói, Benny Briolly, na qual o desembargador Peterson Barroso Simão estabeleceu uma pena de 1 ano, 4 meses e 13 dias de prisão, convertida em serviços comunitários e multa de 70 salários mínimos.

No documento do MPE, foi destacado que a decisão de inelegibilidade do condenado deveria ser aplicada desde a condenação até o transcurso de oito anos. Essa questão da inelegibilidade será avaliada no registro da candidatura de Amorim, e o PSOL está movendo o processo para tentar barrá-la com base nesse argumento.

Rodrigo Amorim, em sua defesa, alegou que o processo ainda está em fase de embargos e que a decisão não é definitiva. Caso a condenação seja mantida, ele afirmou que recorrerá em todas as instâncias possíveis.

Além disso, Amorim entrou com pedidos de impugnação contra o candidato à reeleição Eduardo Paes e seu vice, Eduardo Cavaliere. Os questionamentos incluem a falta de apresentação de certidões completas em processos criminais por parte de Paes e a participação de Cavaliere em atividades públicas mesmo após sua exoneração do cargo de secretário municipal da Casa Civil.

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