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Diplomacia italiana afirma que embaixadora defendeu trabalho independente de jornalistas em província russa de Kursk




Escalada do Conflito na Província de Kursk: Jornalistas Italianos Envolvidos em Polêmica

Escalada do Conflito na Província de Kursk: Jornalistas Italianos Envolvidos em Polêmica

Após sua convocação, um porta-voz da diplomacia italiana afirmou que a embaixadora defendeu perante as autoridades russas o trabalho “independente” dos jornalistas na província russa de Kursk, onde o Exército ucraniano realiza uma incursão há quase duas semanas.

“A embaixadora [italiana] recebeu um enérgico protesto devido às ações de uma equipe de filmagem da radiotelevisão pública RAI, que entrou ilegalmente na Rússia para cobrir o ataque terrorista criminoso de soldados ucranianos contra a província de Kursk”, denunciou a diplomacia russa em um comunicado.

A reportagem, transmitida nesta semana, foi realizada pelos dois jornalistas italianos junto ao Exército ucraniano na cidade russa de Sudzha, localizada a cerca de 10 quilômetros da fronteira ucraniana.

Sudzha abriga um importante centro de distribuição da gigante russa Gazprom que permite continuar fornecendo gás para a Europa através da Ucrânia.

Os dois repórteres italianos, que não se encontram na Rússia, podem ser condenados a até cinco anos de prisão, de acordo com o código penal.

As forças ucranianas atacaram o oblast de Kursk no dia 6 de agosto, capturando, segundo Kiev, 82 localidades e 1.150 quilômetros quadrados em uma ofensiva sem precedentes que surpreendeu o Exército russo.


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