São Paulo
Alexandre Costa, 53, acorda e vai dormir pensando em chocolate. Seja na solidez financeira que o doce representa na sua vida e nas de seus cerca de 22 mil funcionários, seja na paixão lúdica de suas fantasias infantis.
Dono de três fábricas, cerca de 4.600 lojas, dois resorts no interior paulista, uma fazenda de cacau em Linhares (ES) e do recém-adquirido grupo Playcenter, Alexandre Costa está cada vez mais imerso em seu fascínio pelo chocolate. Entre seus planos mais recentes está a construção de um parque temático de R$ 2 bilhões em Itu, no interior de São Paulo.
De sua mente criativa surgiram hotéis com paredes enfeitadas de chocolate, SPA com massagem de manteiga de cacau, drinks de cacau à beira da piscina e uma montanha-russa “Chocomonstros”, que exala o aroma de chocolate durante todo o percurso.
Alexandre Costa, também conhecido como Alê, tem uma ligação tão intensa com o chocolate que até escolheu o nome de sua banda de rock com base nesse amor: Cacau Groove. Além disso, sua participação no programa de gastronomia Masterchef e sua presença nas redes sociais, como Tiktok, revelam sua versatilidade e paixão pela arte.
Como fundador e CEO da maior rede de franquias do Brasil, Alexandre Costa já foi comparado a Willy Wonka, o excêntrico industrial chocolateiro das histórias de Roald Dahl. No entanto, para Costa, a comparação é bem-vinda, pois ele vive sua própria história de sucesso e empreendedorismo.
Com um início humilde trabalhando em um posto de gasolina, Costa conquistou seu espaço e se tornou um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. Sua visão de negócio vai além do lucro, buscando emocionar as pessoas, criar conexões e memórias afetivas através do chocolate.
Com planos ambiciosos para o futuro, incluindo a expansão do grupo Playcenter e a criação de mais parques temáticos, Alexandre Costa segue inspirando gerações com sua paixão inabalável pelo chocolate.
Como tudo começou? Alexandre Costa relembra seu início aos 14 anos, trabalhando em um posto de gasolina. Aos 17, deu início a um negócio que sua mãe havia abandonado, e desde então nunca mais olhou para trás, construindo um império do chocolate.
E seu lado influenciador? Pensa em fazer TV? Apesar de ter tido propostas para participar de programas televisivos, Alexandre Costa prioriza suas atividades e valores. Encara a internet como uma ferramenta para inspirar as pessoas a sonhar e alcançar seus objetivos.
E aqueles US$ 500 viraram quanto? Qual seu patrimônio hoje? Sem entrar em detalhes sobre sua fortuna pessoal, Alexandre Costa destaca o enorme sucesso financeiro de suas empresas, prevendo altos faturamentos para os próximos anos.
Como você vê o momento atual da indústria de chocolates no Brasil? A qualidade dos chocolates mais acessíveis, de supermercado, está cada vez pior, não? Alexandre Costa analisa os desafios do mercado, especialmente diante da alta dos preços do cacau. Ele destaca a importância de manter a qualidade e o propósito em seus produtos.
Porque você comprou o grupo Playcenter? A aquisição do grupo Playcenter faz parte da estratégia de Alexandre Costa em expandir sua marca e criar experiências emocionantes para os consumidores. Ele busca ir além da simples venda de chocolate, buscando impactar emocionalmente as pessoas.
Os parques são todos temáticos. Chocolate para todos os lados. Alguma inspiração em Willy Wonka? Com parques e hotéis temáticos em mente, Alexandre Costa revela sua paixão compartilhada por Willy Wonka, mas ressalta que sua história de vida é real e palpável, indo além da fantasia do personagem literário.
