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Presidente da Apae de Bauru é preso suspeito de envolvimento no homicídio de funcionária desaparecida, vestígios de sangue no carro levantam suspeitas.




Polícia Civil de Bauru encontra vestígios de sangue no carro da Apae

Polícia de Bauru investiga desaparecimento de funcionária da Apae

A Polícia Civil de Bauru (SP) está investigando o desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, que trabalha na Apae da cidade. A polícia afirma ter encontrado vestígios de sangue no banco de trás do carro utilizado por Claudia antes de seu sumiço em 6 de agosto.

O presidente da associação, Roberto Franceschetti Filho, foi preso nesta quinta-feira (15) e é considerado suspeito do desaparecimento. O caso está sendo tratado como homicídio, já que a polícia não acredita na possibilidade de encontrar Claudia viva.

O delegado Cledson Nascimento, responsável pela investigação, afirmou que o caso foi tratado como homicídio devido aos vestígios encontrados no veículo, como o estojo de projétil. Franceschetti Filho ainda não foi formalmente interrogado, pois a defesa solicitou acesso aos autos.

O advogado Leandro Chab Pistelli informou que estava em contato com seu cliente e que iria até a Delegacia Especializada de Investigações Criminais para ter acesso ao inquérito. O caso está sob sigilo e o delegado não pode confirmar se Franceschetti Filho admitiu estar envolvido no desaparecimento.

Além do presidente da Apae, outros dois homens foram presos, porém a polícia não divulgou detalhes sobre o suposto envolvimento deles. A última vez que Claudia foi vista foi ao sair do prédio da Apae, no qual trabalha há 20 anos.

O carro utilizado por Claudia foi encontrado em um bairro a sete quilômetros de distância no dia seguinte ao seu desaparecimento. Os investigadores apreenderam uma pistola na casa do suspeito, de mesmo calibre do estojo encontrado no veículo, levando a crer que Claudia foi assassinada.

A polícia realizou buscas em um canavial na rodovia Cesário José Castilho após rastreamento do celular de Franceschetti Filho. A diretoria da Apae se pronunciou, afirmando que o desaparecimento não afeta os serviços da entidade.

As investigações continuam e Franceschetti Filho permanecerá preso por, pelo menos, 30 dias. A polícia trabalha com a hipótese de que o corpo de Claudia pode estar na região do canavial.


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