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Incertezas pairam sobre nova capital da Indonésia, Nusantara, devido a atrasos nas obras e dificuldades para atrair investimentos estrangeiros.




Artigo: Controvérsias em torno da nova capital da Indonésia

Controvérsias em torno da nova capital da Indonésia

No cenário político da Indonésia, a possível mudança da capital do país para Nusantara gerou controvérsias e incertezas que ainda pairam sobre a inauguração planejada. O candidato Subianto teve que deixar claro que não abandonará os planos de mudança, sinalizando um momento de tensão e questionamentos sobre o projeto.

Os desafios enfrentados pela nova capital são evidentes. Apesar do início dos trabalhos há duas semanas, a conclusão das obras está longe de ser alcançada. A previsão é que Nusantara não esteja totalmente operacional até a década de 2040, devido aos atrasos constantes nas obras e à infraestrutura inacabada.

Localizada em Kalimantan, no meio da selva da ilha de Bornéu, a nova capital é um grande canteiro de obras com um custo estimado em 35 bilhões de dólares. O governo pretende que investimentos privados financiem a maior parte desse valor, com incentivos fiscais e direitos de posse de terras por até 190 anos na capital.

No entanto, atrair investidores estrangeiros tem sido um desafio. O ministro de Investimentos da Indonésia mencionou a falta de capital estrangeiro devido à infraestrutura central inacabada. Além disso, o impacto ambiental do projeto também tem gerado críticas, com ambientalistas e grupos indígenas denunciando o aumento do desmatamento na região.

Em suma, a controvérsia em torno da nova capital reflete um cenário de incertezas e desafios, tanto no aspecto financeiro quanto no ambiental. O futuro de Nusantara continua a ser objeto de debate e questionamento, enquanto o governo busca garantir sua viabilidade e sustentabilidade.


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