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Identificação ágil das vítimas de acidente aéreo graças à preservação das mãos: peritos combinam exames para precisão.




Identificação ágil das vítimas após acidente aéreo

A preservação das mãos ajudou na identificação mais ágil das vítimas

O processo para identificar foi feito por papiloscopia (impressões digitais), arcadas dentárias e características especiais de cada um. Em alguns casos, a perícia precisou combinar mais de um exame para ter mais precisão.

Todas as pessoas morreram devido ao impacto do avião com o solo, disseram os peritos. Com isso, as mortes foram instantâneas por politraumatismo e, só depois, o avião explodiu. Apesar disso, corpos não foram completamente carbonizados.

Identificação

Dos 62 corpos, 42 já tinham sido liberados até a manhã de quinta (15). Maioria das vítimas era de Cascavel (PR), mas havia moradores de outros sete estados também. A cachorra Luna, que viajava com a família venezuelana, também foi retirada dos destroços, e os restos mortais disponibilizados aos familiares, que podem recebê-los ou deixar para que a polícia faça a incineração sanitária.

Os que ainda não foram liberados aguardam alguns exames. ”Corpos já estão prontos para serem liberados porque tem um confronto positivo pelo menos, mas tentamos conseguir mais outros para ter 100% de certeza”, explicou o médico legista Paulo Diego.

Condições climáticas e destruição da aeronave dificultaram trabalho. “As dificuldades começaram lá no local do acidente para retirar esses corpos de forma metodológica que permitisse as pericias. Não havia nenhum corpo completamente carbonizado”, explicaram.


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