Brasil reduz índices de fome, com expectativa de sair do Mapa da Fome até 2026, segundo Relatório da ONU.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, expressou otimismo em relação à possibilidade do país deixar o Mapa da Fome até 2026. Ele destacou que, sob a gestão do governo Lula, têm sido adotadas medidas eficazes para erradicar a insegurança alimentar no país, como o fortalecimento de programas como Bolsa Família, Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos.
A divulgação do relatório ocorreu em um momento oportuno, durante as reuniões do G20 e antes da apresentação da Aliança Global contra a Fome, iniciativa liderada pela presidência brasileira do G20. O Brasil, que havia deixado o Mapa da Fome em 2014, voltou a constar no relatório em 2021 devido ao aumento da insegurança alimentar. No entanto, os esforços do governo têm mostrado resultados positivos.
O relatório também abordou a situação da fome no mundo, destacando que uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome em 2023, totalizando entre 713 e 757 milhões de indivíduos. A projeção para 2030 indica que 582 milhões de pessoas ainda enfrentarão desnutrição severa, com a maioria delas concentrada na África.
Diante desse cenário desafiador, a FAO enfatizou a importância do financiamento público e privado para combater a fome globalmente. A colaboração entre os países e o setor privado se torna essencial para alcançar a meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.
O Brasil, ao presidir o G20 pela primeira vez, reforça o compromisso em promover a segurança alimentar e a erradicação da fome em escala global, unindo esforços e recursos para enfrentar esse desafio comum. A expectativa é que a cooperação internacional e o engajamento de diferentes setores da sociedade contribuam para acelerar o progresso na luta contra a fome.