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Vacinação contra mpox é recomendada apenas para grupos específicos, seguindo orientações da OMS e autoridades de saúde no Brasil.






Artigo sobre vacinação contra mpox

Vacinação contra mpox: estratégias e recomendações da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, porém não recomenda a vacinação em massa contra o vírus causador da doença. A orientação da entidade desde o surto de 2022 é priorizar a vacinação de públicos mais suscetíveis à infecção e sua manifestação grave, além das pessoas já expostas, visando evitar a transmissão para novos indivíduos.

No Brasil, a vacinação contra mpox teve início em 2023, após a liberação provisória pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do imunizante conhecido como Jynneos ou Imvanex, produzido pela Bavarian Nordic. Esta vacina é aplicada em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre elas.

Até o momento, foram recebidas 47 mil doses no Brasil e mais de 29 mil foram aplicadas, segundo informações do Ministério da Saúde. Além disso, o país está em negociação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para aquisição de outras 25 mil doses do imunizante.

Mesmo com um número reduzido de casos confirmados no Brasil em 2024 (709 casos), em comparação com o surto de 2022, as autoridades reforçam a importância das estratégias de prevenção. Os critérios de vacinação seguem as orientações da OMS, priorizando os grupos de risco.

Quem pode receber a vacina contra mpox?

Pré-exposição: pessoas entre 18 e 49 anos que vivem com HIV/Aids e profissionais que lidam diretamente com o vírus em laboratórios.

Pós-exposição: pessoas com mais de 18 anos que tiveram contato direto ou indireto com fluidos e secreções de uma pessoa contaminada.

A OMS recomenda a vacina Jynneos e também o imunizante ACAM2000 da Sanofi Pasteur, porém este último não possui aprovação em todos os países e seu uso está sujeito às recomendações da OMS.

Diante desse cenário, a OMS emitiu um comunicado solicitando que os fabricantes de vacinas contra a mpox submetam pedidos de análise de uso emergencial de seus produtos, visando agilizar o acesso aos imunizantes em situações de urgência de saúde pública.


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