Polícia Militar alcança 300 prisões com sistema de reconhecimento facial em apenas um ano de operação no Rio de Janeiro.
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Polícia Militar atinge marca de 300 prisões com sistema de reconhecimento facial
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro atingiu a impressionante marca de 300 prisões com o uso do sistema de reconhecimento facial. O software, implantado há menos de um ano, já se mostrou uma ferramenta fundamental para auxiliar as forças de segurança pública no combate ao crime.
O marco foi alcançado nesta quarta-feira (14/08) por policiais do 5º BPM (Praça da Harmonia), que prenderam um homem no Centro da capital carioca. O indivíduo possuía um mandado de prisão em aberto por não cumprir determinação de pagamento de pensão alimentícia, e foi localizado com o auxílio do sistema de reconhecimento facial.
O governador Cláudio Castro destacou a importância do investimento em tecnologia para a segurança pública, ressaltando que o sistema de reconhecimento facial é uma ferramenta de última geração que tem contribuído significativamente para o trabalho da polícia.
O secretário da Secretaria de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, enfatizou que a eficácia do sistema de reconhecimento facial tem sido comprovada com as 300 prisões efetuadas até o momento. Ele ressaltou que o software está em operação em uma área restrita da capital, o que torna o número de detenções ainda mais expressivo.
Entre as prisões realizadas, cerca de 50% foram decorrentes de mandados por falta de pagamento de pensão alimentícia. Além disso, criminosos envolvidos em crimes graves, como roubo, homicídio, feminicídio, tráfico de drogas, violência doméstica, furto e estupro, também foram capturados graças ao sistema de reconhecimento facial.
Protocolo de abordagem
O sistema de reconhecimento facial está instalado em 136 câmeras na orla do Rio de Janeiro e em outros locais estratégicos da capital. Ao identificar uma pessoa procurada, o sistema emite um alerta para uma central de monitoramento no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os operadores checam a identidade da pessoa abordada e, em caso positivo, acionam a equipe mais próxima para efetuar a prisão.
O coronel Menezes ressaltou que os policiais seguem um protocolo rígido de abordagem para evitar constrangimentos aos cidadãos. Ele enfatizou que a ação da polícia visa garantir a segurança de todos os cidadãos, e que a tecnologia do reconhecimento facial tem sido uma aliada importante nesse processo.
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