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Lojas Americanas prevê encolhimento até 2025 com possibilidade de saída da recuperação judicial em 2026, aponta presidente da companhia.







Artigo sobre a Lojas Americanas

Lojas Americanas: A trajetória de uma empresa em recuperação judicial

A manhã desta quinta-feira (15) foi marcada por uma importante apresentação da Lojas Americanas, onde o presidente da companhia, Leonardo Coelho, e a diretora financeira e de relações com investidores, Camille Faria, discutiram os resultados do último trimestre de 2023 e dos primeiros seis meses de 2024. A empresa, que entrou em recuperação judicial em 2023 após uma fraude contábil de R$ 25,3 bilhões, revelou um prejuízo de R$ 2,3 bilhões no ano passado, uma melhora significativa em relação aos R$ 12,2 bilhões perdidos em 2022.

Segundo Coelho, a estratégia para conter a crise incluiu melhorias no mix de produtos nas lojas físicas e negociações mais próximas com fornecedores para garantir preços competitivos. O varejo físico se tornou o foco da Americanas, representando 71% das vendas brutas no primeiro semestre de 2024, uma mudança em relação aos 34% registrados em 2022.

O declínio nas vendas online, que caíram mais de 75% no ano passado, foi atribuído à decisão de descontinuar a operação de compra de produtos para revenda no site. Além disso, a empresa enxugou sua rede de lojas, encerrando o primeiro semestre de 2024 com 1.622 unidades, uma redução de 10% em relação ao período pré-recuperação judicial.

Apesar dos desafios, a Lojas Americanas demonstra otimismo em relação ao futuro, apontando para uma possível saída da recuperação judicial a partir de 2026. A execução do plano nos últimos seis meses foi destacada como um avanço significativo, embora a supervisão judicial ainda deva durar mais alguns anos.

Com um cenário de reestruturação em andamento, a Americanas segue em busca de estabilização e crescimento, buscando equilibrar a presença física e digital no mercado varejista.

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